Olá,
Seguindo com as opiniões de alguns amigos sobre as Degustações às Cegas, desta vez trago a opinião de mais um Confrade do Rio Grande do Sul, Alexandre Hoppe, especialista em vinhos sul-americanos, principalmente os Uruguaios. Para ler a primeira parte da matéria basta clicar aqui.
Fui desafiado pelo amigo Sitta a dar minha opinião sobre as degustações às cegas para o seu Blog. Tarefa fácil!!!
As cegas…. Sempre!!! ( Ou quase sempre…)
São nas degustações às cegas que os vinhos se revelam. Sem a influência do produtor ou do rótulo do vinho, avaliamos só o seu conteúdo. Nos livramos de todo e qualquer pré-conceito e avaliamos só o vinho.
E digo mais. Nos encontros da nossa Confraria fazemos questão de “cegar” as garrafas e servir os vinhos em decanters e esses sim vão para a mesa. Chamamos isso de “duplo cego”. Assim não temos ideia nem do tipo ou tamanho da garrafa e nem do lacre que eventualmente fica a mostra e poderia dar pistas sobre o vinho.
Mas….Sempre há exceções. Acho que em degustações verticais não há necessidade de ser às cegas. Nesse tipo de degustação avaliamos a evolução do vinho e suas nuances. Penso que nesses casos sim é interessante saber qual o vinho.
Sabendo-se qual o vinho e quais as safras que fazem parte da farra temos possibilidade de ver como o tempo de guarda fez seu papel, qual a safra mais equilibrada, e as diferenças e qualidades de cada safra.
Tenho a convicção de que o maior papel desses encontros é a confraternização e o bate-papo com amigos. Que tenhamos saúde, muitos vinhos e encontros. Um brinde a vida é as amizades.
Sobre o autor:
Alexandre Hoppe é médico, Gaúcho, apaixonado por vinhos e pelos pagos do Uruguai.
Parabéns Hoppe! Também sou fã de degustações às cegas, adorei a ideia de *duplo cego* saúde sempre amigo!!
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Grande Hoppe!!! Belo post como sempre!!
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Bela contribuição do Alexandre e mais um artigo muito interessante no blog. Parabéns ao Alexandre e a você pelo artigo!
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Concordo com o Hoppe, tinha algum preconceito contra as cegas, mas nossa última experiência foi muito interessante e descortinou novas perspectivas!
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Belo contraponto, mostrando que as regras comportam exceções
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