Olá amigos,
Quem é um grande fã de vinhos argentinos, como eu, com certeza também é um grande fã da Viña Cobos e provavelmente tem os seus principais vinhos como parte integrante da adega ou sonho de consumo. A Cobos surgiu da sociedade do casal argentino Andréa Marchiori e Luis Barraud com o californiano Paul Hobbs em 1997. Desde então tornou-se uma das vinícolas com mais renome na Argentina e com os vinhos mais pontuados entre os críticos.
Eu já provei algumas vezes os principais rótulos da vinícola e entre eles, o Cobos Volturno, é de longe o meu preferido. Talvez porque também o Cabernet Sauvignon, base de seu corte com uma porcentagem de Malbec, também seja uma das minhas uvas preferidas e principalmente os produzidos na Argentina e nos Estados Unidos, mais especificamente em Pedriel e Napa Valley.
O Volturno está entre os três melhores vinhos argentinos que provei e por acaso ontem eu comprei uma garrafa da safra 2008 e me deparei com uma curiosidade: Nem sempre o nome do vinho foi Volturno!
Um fato curioso:
Criado em homenagem a Don Nico Volturno Marchiori, patriarca da família Marchiori e pai de Andréia, sua primeira safra foi em 2005 e este vinho era anteriormente conhecido como ‘Corte uNico’, e às vezes era rotulado como ‘Nico’. Conforme as informações que obtive, devido a direitos autorais desses dois nomes, o vinho teve seu nome alterado e agora tem o segundo nome de Don Nico, Volturno.
Outras curiosidades sobre o vinho:
– Está entre os TOP3 vinhos mais prestigiados de Perdriel (com base nos resultados críticos).
– Este é o vinho tinto mais caro da região de Pedriel e o preço vem aumentando nos últimos dois anos. Está também entre os 10 vinhos mais caros da Argentina.
Safra |
Corte | Robert Parker |
Wine Spectator |
2005 |
63% Cabernet Sauvignon, 37% Malbec | 98 | 93 |
2006 |
67% Cabernet Sauvignon, 33% Malbec |
96 |
93 |
2008 |
82% Cabernet Sauvignon, 18% Malbec | 98 | 94 |
2009 | 80% Cabernet Sauvignon, 20% Malbec | 98 |
94 |
2010 |
77% Cabernet Sauvignon, 23% Malbec | 92 | |
2011 | 80% Cabernet Sauvignon, 20% Malbec | 94 |
94 |
2012 |
97% Cabernet Sauvignon, 3% Malbec | ||
2013 | 95% Cabernet Sauvignon, 5% Malbec |
90 |
O vinho não foi produzido na safra de 2007.
Bela matéria, Rodrigo! Também gosto muito de Cobos, mas não acho que valha o preço que atinge no Brasil.
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Show!
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Espectacular!!!!
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Um vinho fantástico, sem dúvidas.
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Outra matéria de dar água na boca!
Maravilha!
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Realmente um belo vinho. A Cobus e a Achavel Ferrer produzem os Top da Argentina.
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Bela matéria Rodrigo. Mesmo os vinhos de entrada da Cobos são muito razoáveis. Grande abraço !
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Vale a pena comprar na vinicola? O preço é melhor do que o praticado aqui no Brasil?
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Na vinícola costuma ser mais caro que em lojas na Argentina mas ainda assim será mais barato que no Brasil. O melhor lugar pra comprar é nas lojas da Fronteira (Puerto Iguazu ou Bernardo de Irigoyem).
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Olá, não sou fã de vinhos e ganhei uma garrafa do Cobos Volturno 2012. Moro em POA e tenho interesse em vendê-lo, certamente por um valor bem inferior, se alguém tiver interesse meu e-mail é fa00.souza@hotmail.com
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Muito boa a a descrição e esta sua história com a Cobos.. realmente me tornei um admirador e meta degustar todos que for possível desta vinícola. O Chardonnay 2017 Felino um dos melhores de reação custo benefício que degustei até hoje. Abraços Sitta
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Sitta, já tomou esse 2008? Estava pronto?
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Ainda não tomei. O mais jovem foi o 2012
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O cobos Volturno 2006 pode ser guardado até quando?
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Estimo que tenha de 20 a 25 anos de poder de guarda. Mas já deve estar pronto pra abrir
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