Olá,
Os benefícios potenciais à nossa saúde do consumo moderado de vinho (álcool) à medida que envelhecemos incluem tudo, desde diminuir o risco de doença de Alzheimer, doenças cardiovasculares e diabetes até aumentar a longevidade e o desejo sexual. Mas um novo estudo sugere que a função cognitiva geral aprimorada, da memória à orientação, possa ser adicionada à lista.
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Uma equipe de pesquisa liderada por Changwei Li, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade da Geórgia, em um estudo publicado on-line pela JAMA Network, descobriu que um consumo de vinho, de baixo a moderado (definido como menos de oito doses por semana para mulheres e menos de 15 por semana para homens), está associado a uma função cognitiva total mais alta e a taxas mais lentas de declínio cognitivo.
Os pesquisadores extraíram dados de 19.877 participantes do Estudo de Saúde e Aposentadoria, o exame de quase 20 anos da Universidade de Michigan sobre o envelhecimento da população dos Estados Unidos. A idade média dos pesquisados foi de 62 anos sendo que cerca de 60% eram do sexo feminino e 85% eram brancos.
Para analisar a função cerebral cotidiana, os participantes receberam uma pontuação geral de cognição com base em seu desempenho em três áreas: recordação de palavras, status mental e vocabulário. Eles foram avaliados repetidamente ao longo de uma média de nove anos para ver como a memória, a inteligência cristalizada e as capacidades gerais de conhecimento haviam mudado.
Os resultados mostraram que aqueles considerados consumidores de álcool de baixo a moderado, tiveram uma trajetória de função cognitiva consistentemente mais alta nas três áreas em comparação com os que não bebiam. Mas os pesquisadores não conseguiram apontar exatamente por que a associação positiva existe.
O estudo não tinha dados suficientes para tirar conclusões sobre aqueles classificados como consumidores excessivos de vinho ou outras bebidas alcoólicas, mas citou o uso indevido de álcool como um grande problema nos Estados Unidos, podendo levar a outras doenças. A frequência de consumo de álcool foi autorreferida pelos participantes, criando espaço para possível viés, e o estado de saúde dos indivíduos não foi levado em consideração no desempenho dos testes cognitivos, o que pode ter contribuído para alguns dos escores de cognição em declínio.
Embora este estudo não prove que o consumo moderado de álcool melhora diretamente a função cognitiva, sugere que umas taças de vinho por semana podem ajudar a nos manter afiados.
Boa noticia Sitta, mas tem uns ai que a função cognitiva já foi pro saco kkkk
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