Olá,
Hoje, dia 30 de Agosto, é comemorado o Cabernet Sauvignon Day.
Sim, hoje é o dia da “Rainha das Uvas”! Ela que é a uva mais plantada em todo mundo, produzindo alguns vinhos de altíssima gama, tanto quanto ótimos vinhos a preços acessíveis. E por influência do meu pai, também é uma das minhas uvas favoritas.
No ano passado fizemos um Post comemorativo para data, com a história e curiosidades sobre a uva e dica de alguns dos mais renomados vinhos nessa casta. Basta clicar no link a seguir para conhecer todos esses detalhes: International Cabernet Sauvignon Day.
Então, neste ano, traremos uma lista de 10 vinhos com esta uva, que passaram aqui pelo Blog. Vinhos dos mais variados países e para todos os gostos e bolsos (em ordem alfabética de países):
Argentina
Bramare Marchiori Cabernet Sauvignon: me arrisco a dizer que é um dos melhores custo x benefício da vinícola (nesse critério, acima do próprio Volturno, o principal Cabernet Sauvignon da Cobos). Ele é produzido com uvas de um dos principais vinhedos de Mendoza, o Marchiori.
O preço no Brasil gira em torno de R$ 900.
Austrália
Jester Cabernet Sauvignon: Jester, em português, faz referência ao Bobo da Corte, mas esse vinho não tem nada de bobo. Uvas de McLaren Valley, uma das principais regões produtoras da Austrália, encanta pelo ótimo custo x benefício.
Comprei no Brasil por cerca de R$ 150.
Brasil
Gran Báculo Cabernet Sauvignon: vinho ícone da vinícola Salvattore, elaborado somente em safras excepcionais. Uvas de Flores da Cunha – RS, e 60% do vinho estagia 10 meses em carvalho francês.
Encontrei por R$ 129 na Winemania.
Enos Gran Reserva Cabernet Sauvignon: depois de provar os 4 rótulos da linha Alice no País das Maravilhas, o Cabernet Sauvignon foi o que mais me agradou entre quatro varietais, inclusive acima do Merlot que é o meu favorito da Enos.
Na própria vinícola custa R$ 130.
Chile
Don Melchor: um dos mais emblemáticos vinhos chilenos produzido pela Concha y Toro sob responsabilidade do enólogo Enrique Tirado. Tive a sorte de fazer uma degustação vertical com todas as safras disponíveis na época (1987 a 2016) e o link para essa publicação está aqui: A Maior Vertical de Don Melchor da História. Em todas as safras a porcentagem mínima de Cabernet Sauvignon é 90%.
O preço no Brasil ultrapassa R$ 600.
Estados Unidos:
Beringer Private Reserve Cabernet Sauvignon: O Reserva Privada Beringer é o ícone da vinícola. Os ex-chefes de vinicultura Myron Nightingale e Ed Sbragia criaram o Private Reserve em 1977 com o objetivo de elaborar o melhor Cabernet Sauvignon de Napa. O Chardonnay Private Reserve foi introduzido na safra de 1978 e, juntos, esses vinhos ganharam três décadas de elogios extraordinários, incluindo dois prêmios de “Vinho do Ano”.
O preço no Brasil é algo em torno de R$ 2.000.
Caymus Special Selection: Os proprietários da Caymus Vineyard e a equipe de vinificação utilizam uvas de muitas sub-denominações de Napa Valley, de uma extremidade à outra, para produzir seu Special Selection. Você encontrará uvas de Rutherford, Yountville, St. Helena, Oak Knoll e outros vinhedos, todas selecionadas manualmente para manter o alto padrão de elegância, resistência e vida deste tinto.
Preço no Brasil, na faixa de R$ 2.800.
França
Le Forts de Latour: O segundo vinho do icônico Chateau Latour, o Les Forts de Latour, representa 45% da produção da vinícola. Provamos a safra 2005, cujo corte é de 76% de Cabernet Sauvignon e 24% de Merlot.
O preço no Brasil é superior a R$ 3.500.
Itália
Ornellaia: Um dos ícones de Bolgheri, região criada justamente em função da maioria dos vinhos produzidos por corte bordalês, nas suas primeiras safras tinha cerca de 80% de Cabernet Sauvignon. As safras atuais levam pouco mais de 50% da uva. O link a seguir mostra uma degustação vertical das safras 2010 a 2015 com os “rótulos dos artistas” que passou aqui no Blog: Ornellaia Vendemmia d’Artista – História e Degustação Vertical Safras 2010 a 2015.
O preço no Brasil pode ultrapassar os R$ 3.000.
Uruguai
Cru D’Exception Cabernet Sauvignon: não é usual encontrar bons vinhos Cabernet Sauvignon no Uruguai. Trata-se de uma uva de ciclo longo, que não é favorável devido as chuvas do início do ano no país. Mas o Cabernet da Família Deicas é uma grata exceção.
Ainda não achei o Cabernet no Brasil, uma pena, mas vinhos dessa linha Cru D’Exception custam em torno de R$ 550.
E você, quais são seus vinhos Cabernet Sauvignon favoritos? Deixem uma mensagem nos comentários!!
Saúde e vamos comemorar!!
Parabéns pela reportagem.
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Belíssimo post Rodrigo! Parabéns!! Alguns dos melhores vinhos que já provei eram CS varietais ou com parcela significativa no corte. Uma parte deles você já representou acima, mas o vinho que me fez perceber que eu gostava mais de vinho envelhecido do que vinho jovem, foi um Santa Rita Casa Real Reserva Especial 1995 que provei em 2012. Depois provei o 1997 e a experiência foi semelhante. Logo, os melhores vinhos de CS que provei foram os que envelheceram bem e ganharam um lugar especial nas boas recordações. Abraço.
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Ainda não provei o Casa Real em safras antigas. Dizem que ele evolui muito. Saúde Mazon
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Excelente post Sitta!
Quando se fala em CS, um dos vinhos que mais me marcaram até hoje, tanto pelo vinho quanto pela ocasião, foi o Siver Oak Napa Valley 1993! Forte abraço
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Lembro bem desse ai. Baita vinho. Saúde amigo
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Parabéns mais uma vez Rodrigo! Cabernet sauvignon é um dos meus varietais preferidos
O da cobos é fantástico, qualquer um deles é fantástico
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Selecionou bem os rótulos, Sitta.
Parabéns!!!
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Excelente seleção Sitta. Os dois melhores cabernet sauvignon que já provei foram o Don Melchor 2010 e o argentino Tempus Alba Radaelli corte de añadas. Esse último, um dos melhores vinhos argentinos pra mim. Vale a prova!
Grande abraço
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Vou procurar o segundo. Saúde!!!
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Que belo relato Sitta, a CS é de fato a minha preferida, o melhor que ja tomei foi Califórniano do Paul Robbs, fora da curva 🔝🍷.
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Gosto muito da variedade!
Com relação ao Don Melchor (chileno) e o Deicas (uruguaio) só tenho que concordar: são excelentes. O mesmo digo quanto ao Cobos, argentino. Mas no restante, minhas ambições são mais modestas…
Dos nacionais, fico com o Milesime da Aurora 2012 e o Lendas do Pampa da Guatambu.
Dos argentinos, o Cabernet Alta da Angélica Zapata. De Napa, vou num mais simples mas que me agrada muito: o Ivory Label da Coppola.
Abraço, meu amigo e saúde
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