Nova Geração de Sommeliers – Eduardo Araujo

Por Carlos Mazon

Dessa vez, nossa série de jovens talentos da Sommellerie no Brasil entrevista um profissional de 37 anos, que já se tornou uma referência no mercado brasileiro de vinhos e destilados.  Trata-se de Eduardo Araujo, um premiadíssimo e renomado Sommelier.

4 - Sommelier do Ano 2019 Prazeres da Mesa

Eduardo tem uma trajetória impressionante.  Acumula experiências de ter trabalhado para grandes grupos vitivinícolas do Brasil (como Miolo Wine Group), de ter criado vários negócios no mercado de vinhos (distribuidoras, bares de vinho etc.), além de ser professor efetivo da Eno Cultura e de ter estagiado e produzido vinhos na Borgonha em 2017 (na Maison Nicolas Morin em Nuits-Saint-Georges).  Possui certificações nacionais e internacionais na área de vinhos e destilados, sendo Sommelier Certificado pela renomada Corte de Master Sommeliers norte-americana.  Foi ainda diretor do Clube do Vinho de Florianópolis, colunista do Jornal Imagem e criador de cursos de formação profissional de Sommeliers.

Eduardo foi eleito o Melhor Sommelier do Brasil para Vinhos de Portugal em 2017-2018 e escolhido o Sommelier do Ano, em 2019, pela respeitada revista Prazeres da Mesa, a qual também o agraciou com o Grande Prêmio de Excelência pelas cartas de vinho que formulou para o The Wine Pub (uma cadeia de bares de vinho que fundou em Santa Catarina).

Todos os meses vem a São Paulo, onde é sócio de uma das mais tradicionais “importadoras butique” do Brasil, a Cellar Vinhos, que possui um quadro executivo de causar inveja a qualquer empresa brasileira.  É um dos Diretores Técnicos da importadora, responsável pela expansão do portfólio, geração de conteúdo, vendas consultivas e criação de cursos e treinamentos que pretendem implementar no curto prazo.

Mesmo tão jovem, Eduardo já visitou 17 países diferentes, percorrendo regiões vitivinícolas, conhecendo produtores, participando de feiras, congressos e provando um arsenal de vinhos para escolher, a dedo, as novas aquisições da importadora.  Atualmente cursa o nível 4 em vinhos do Instituto WSET de Londres (Wine & Spirits Education Trust), também conhecido como Diploma WSET em Vinhos, através da Eno Cultura em São Paulo.

Como estamos vivendo a segunda onda do COVID-19, a conversa foi por telefone, e mesmo a distância, a energia, o entusiasmo e a competência desse fantástico talento são contagiantes. 

Boa leitura!!

Eduardo, por favor, conte-nos um pouco sobre a sua origem, onde nasceu, onde cresceu, sua família etc.  Além disso, qual foi sua formação educacional?
Eu nasci em Curitiba, mas com 10 anos a família se mudou para Florianópolis, seguindo os passos do meu pai que foi transferido para cá. Então me considero mais “manezinho da ilha” que curitibano. Aqui também cheguei a cursar a Universidade Federal, onde tranquei Educação Física para começar a trabalhar na antiga Allied Domecq, como vendedor, que foi a porta de entrada pro contato com vinhos, isso em 2004. Mas, me formei em Administração na Estácio, pois estava abrindo a distribuidora com meu pai e precisava ter noções de ADM pra ajudar no negócio.

Com uma formação profissional tão distinta, como foi que você entrou para o mundo do vinho?
Na época eu tinha voltado de uma experiência fora na Califórnia e estava cursando Educação Física, trabalhava como recreador no Resort Costão do Santinho. Meu pai sempre trabalhou com vendas, representações etc.  Fui convidado pelo diretor dele na época, Marcio Bonilha, para integrar o time da Allied Domecq como executivo de vendas.  Logo em seguida, a empresa adquiriu uma divisão de vinhos (Balbi, Graffigna, Casillero del Diablo, Mumm, Perrier Jouet, Marques de Arienzo, entre outras) e comecei a ler sobre o assunto para ajudar nas vendas.  Lá por 2006 esse diretor foi para a Miolo e nós seguimos o mesmo caminho, meu pai como representante e eu como on-trade funcionário, cargo que depois evoluiu para Sommelier da empresa em SC.  Em 2007 resolvi fazer o primeiro curso de Sommelier, no SENAC/SC e ao mesmo tempo iniciávamos um negócio de distribuição de vinhos chamado Santa Adega, que vendemos em 2016 para a abertura do The Wine Pub que estamos iniciando a franquia agora.

O que foi que o encantou nos vinhos e o levou a seguir a carreira de Sommelier?    Uma vez nessa área, que cursos realizou e que certificações acumula hoje?
Meu maior encantamento foi com toda a cultura em volta do assunto, vi que poderia viajar, conhecer diversos países, pessoas e aprender muito sobre história, geografia, agronomia e tantos outros temas. No começo, vinho não era uma bebida que eu bebia facilmente, aprendi a gostar, a treinar o paladar e a parte gastronômica se tornou também fundamental.
Iniciei nos cursos em 2007 no SENAC/SC, passei 4 meses na Califórnia em 2010, cursando a certificação de Sommelier da Professional Culinary Institute e fui aprovado nas duas provas da Court of Master Sommeliers (Intro e Certified).  Também fiz um curso curto de harmonização no Culinary Institute of America em Napa.  Hoje curso o Diploma WSET e completei a Certificação de Educador da WSET.  Entre dezenas de feiras e palestras.

Você e seu Pai criaram uma distribuidora de bebidas que foi muito bem sucedida em Santa Catarina.  Como foi essa experiência?
A experiência da Santa Adega foi fantástica, crescemos rapidamente e realizamos um trabalho totalmente único naquele período.  Começamos sendo 100% distribuidores da Miolo, mas depois abrimos as portas para outros nichos, como vinhos de SC e uma importadora.  Tínhamos o objetivo de forjar parcerias sérias e duradouras em cada um dos setor com os quais atuávamos e durante cerca de 5 ou 6 anos foi um sucesso enorme.  Sofremos com a chegada da ST (substituição tributária) e com a nossa própria filosofia de trabalho pois, foi essa visão de sermos parceiros exclusivos que nos levou à dificuldade quando, inesperadamente, perdemos uma empresa que era responsável por 60% do nosso faturamento.  Passamos muitas dificuldades, até optarmos por vender o negócio. Ao mesmo tempo desenvolvi o conceito da Escola do Vinho onde tínhamos uma sala de aula especialmente para degustação. Treinava centenas de garçons por ano e ministrava cursos básicos de vinho para centenas de pessoas. Abrimos as portas para a Eno Cultura no primeiro curso WSET deles por aqui e foi palco também de cursos de Sommelier. Apesar de tudo criamos ótimos relacionamentos com clientes, fornecedores e fizemos muitos amigos!

Poucos profissionais podem dizer que realizaram seus sonhos.  Você tinha o sonho de montar um Bar de Vinhos e conseguiu.  Como foi passar para o outro lado da mesa?  Suas experiências anteriores como distribuidor e vendedor o ajudaram como?   Quais os desafios de ser um empreendedor de um Bar de Vinhos?  Foi muito diferente do que você imaginava?
O sonho do Wine Bar começou estudando na California para as provas da CMS.  Sem muito dinheiro no bolso, tinha que me virar, pegava a “bike” e ia pra wine bars próximos fazer as degustações às cegas. Achava incrível poder degustar 5-10 vinhos num dia sem precisar comprar nenhuma garrafa e a atmosfera desses lugares era muito legal.  A ideia inicial era montar um Wine Bar com a “grife” Santa Adega, inclusive tivemos uma Wine Station na loja em 2012, mas os acontecimentos nos obrigaram a começar totalmente do zero, com um projeto novo que se chamou The Wine Pub.  Pude trabalhar para mim mesmo, fazer a minha própria carta de vinhos e desempenhar a função plena de um Sommelier.
Ter um bar de vinhos é estar sempre na linha tênue entre o seu gosto e o do cliente.  É tentar ao máximo “educar” esse paladar, apresentar coisas novas, mesmo com os mesmos rótulos de sempre sendo pedidos.  É brigar e muito com o descaminho na nossa região.  Porém, criar uma carta totalmente única e exclusiva é algo sensacional e uma das maiores dificuldades é não exagerar, achar o tamanho certo da carta para o tamanho do negócio.  Foi diferente, porque eu pensava que seria mais fácil apresentar coisas novas, achando que a maior parte do público seria como eu, profissionais ou futuros profissionais curiosos, que estariam atrás de descobertas e tivemos que nos adaptar pra clientes que só queriam curtir um lugar legal, sem precisar saber de harmonizações ou se o vinho é fermentado com leveduras indígenas.

3 - Atendendo no The Wine Pub

Mesmo com tanta demanda, você sempre arrumou tempo para atividades extras, como lecionar, criar cursos, dirigir entidades ligadas ao vinho, escrever para jornais e revistas etc.  Essas atividades paralelas ajudaram na sua formação profissional e no entendimento do mercado?  Quais foram as mais prazerosas e compensadoras? 
Sem dúvidas ajudou muito.  Um dos bons momentos foi estar na diretoria do Clube do Vinho da cidade, criando harmonizações, preparando jantares com chefs incríveis.  Contudo, escrever foi uma das maiores “descobertas”, pois nunca fui muito de escrever, já que sou mais de falar, mas consegui evoluir muito nesse campo.  Apesar de ter parado com as colaborações, foram quase 10 anos criando textos e penso em um dia juntar tudo, revisar e quem sabe lançar um livro.  Dar aula também é muito legal pois, mesmo estando lá na frente como tutor, você aprende todo dia uma coisa nova, o que lhe dá um senso de humildade muito importante, além de te atualizar frequentemente.

Num determinado momento seus relacionamentos se expandiram e seu trabalho passou a ter mais visibilidade nos principais mercados do país.  Logo vieram os reconhecimentos e as premiações de instituições e publicações especializadas.  Como essas premiações mudaram a sua trajetória?  Elas aceleraram as oportunidades?  Como você recebeu esses reconhecimentos?   Já os esperava?
Eu nunca me registrei em nenhuma competição ou concurso.  Embora ache que faz parte, nunca foi uma coisa que vislumbrei, até mesmo por estar num mercado tão pequeno quanto Florianópolis em que é muito mais difícil estar sempre se atualizando, arrumar pessoas para estudar junto com você, te puxar e se espelhar.  Todas as premiações foram surpresas para mim.  Com a premiação de Portugal, eu fui à viagem sem nem saber que era uma competição.  Quando vi, estava no meio de alguns dos nomes que eu mais respeito na profissão, verdadeiras referências profissionais para mim e poder levar aquele prêmio foi muito especial.  Dei sorte que Portugal é um tema que eu domino bastante e sempre tive proximidade com a Viniportugal sendo cada vez mais um embaixador aqui no estado.
Em 2018 quando fui mencionado na lista final dos indicados ao Sommelier do Ano já foi emocionante e super recompensador só de ter participado.  Quando em 2019 eu fui novamente selecionado, para a votação final, fiquei novamente feliz e acho que fui o único do sul nos dois anos.  Fui até a premiação para participar do evento, novamente no meio de nomes que sempre foram referências profissionais pra mim e me lembro bem que, quando chamaram meu nome, eu fiquei alguns segundos sem cair a ficha, até que minha esposa deu um berro e me acordou (risos …).  Foi uma sensação muito boa e recompensadora!  Eles ajudaram em visibilidade, me abriram oportunidades profissionais, mas como muita gente me fala, eu tinha que ter usado mais os prêmios pois sou um pouco “tímido” e nunca gostei muito de rankings e listas.  Acho isso tudo muito subjetivo.

Com uma agenda fixa em São Paulo, você foi convidado para ingressar o quadro de sócios da Cellar Vinhos, uma importadora tradicional e reconhecida pela altíssima qualidade do seu portfólio.  Como se deu esse convite?  Quais são os desafios que lhe atraíram para a empresa?
Essa é uma história até difícil de contar porque simplesmente “aconteceu”.  Sempre fui cliente da Cellar e o Amauri foi um visionário que montou um portfólio incrível.  Pelas redes sociais e pelas rodas de degustação em São Paulo, eu conheci o Rodrigo Malizia e percebi que tínhamos um paladar parecido, além dele ser um cara tão apaixonado pelo que faz que até contagia e comecei a segui-lo nas redes sociais.  Trocávamos algumas ideias e, em setembro de 2019, ele e outros sócios compraram a Cellar, iniciando uma reformulação.  No meio do ano passado, num bate papo informal sobre a situação de mercado, como estavam as vendas, pandemia etc., ele me disse mais ou menos isso: “Estamos crescendo muito, mais até do que podemos e precisamos de um cara que nem você no time.  Topa?”  Foi uma bomba, na crise e em meio da pandemia, com os Wine Bars em dificuldades.  Eu tinha outros projetos em mente e pedi uma semana para responder.  Ponderei as situações e, pelo fato de eu não precisar me mudar pra SP, mesmo tendo que estar sempre por lá, aceitei o desafio.  A Cellar tem um potencial absurdo!!  É uma empresa ligada no 220v, ligada na tecnologia, no futuro e numa maneira de ver o vinho muito diferente das outras.  Tem um projeto de expandir para outros países com os quais tenho muita afinidade e principalmente um projeto de educação e conteúdo que será o meu desafio pessoal de tocar esse ano. Queremos realmente transformar o mercado.

Impossível fugir de perguntas sobre a pandemia e o cenário de negócios para vocês.  Como tem sido esse período?  O que mudou no cenário de negócios de vocês?  Vocês têm crescido?  Que perspectivas você vê para o próximo ano?
No The Wine Pub foi muito complicado, estávamos com 3 lojas, tivemos que fechar uma delas que era a única com restaurante.  Abrimos uma loja nova na Praia Brava de Itajaí em outubro de 2019, ou seja, praticamente no início da pandemia. Sobrevivemos, mas foi um ano praticamente nulo.  As expectativas são ótimas para esse ano com a chegada das vacinas e estamos na reta final do projeto de franquias com a perspectiva de abrir até 5 lojas nesse ano.
Quanto a Cellar foi um ano fantástico, participei dos 6 meses finais e crescemos muito, o consumo de vinhos em casa aumentou muito e isso nos ajudou, além do aumento do portfólio e da chegada de muita gente boa no time. A expectativa para 2021 é enorme com a chegada de países novos como Portugal, Espanha e Itália, com o aumento do time de ótimos profissionais, e diversos outros projetos que estão saindo do papel.

O mercado brasileiro de vinhos tem crescido a passos largos durante a pandemia.  Porém, já havia uma pequena tendência de crescimento antes, embora o consumo per capto ainda seja baixo.  Qual a sua visão do mercado brasileiro e dos nichos que podem ser explorados?  Aproveitando, você está desenvolvendo um modelo de franquias para a sua cadeia de bares de vinho (The Wine Pub).  Qual sua projeção para essa área de bares e restaurantes?
O mercado tem crescido muito nos dois extremos.  Tanto os rótulos próprios, de valor FOB super baixo das lojas online e dos grandes varejistas, quanto os rótulos mais caros, comprados por muita gente que não pode viajar, por exemplo.  Acredito que se o Real estivesse numa melhor situação quanto ao dólar, teríamos um crescimento ainda maior na parte mais alta da pirâmide.  Aposto muito no consumo presencial ainda.  Somos um povo social e o vinho é uma bebida super social.  As pessoas gostam de sair de casa, se divertir e a pandemia criou uma repressão nisso.  Acho que no modelo que estamos desenvolvendo, que é de wine bar em espaços coletivos, há um grande espaço de crescimento no Brasil, pois é um modelo que facilita os processos, é enxuto e cada um atua na sua especialidade.

Você tem um histórico irrepreensível de estudo, certificações e geração de conhecimento.  Agora está cursando o Diploma WSET pela Eno Cultura.  Quais são os próximos passos e as ambições profissionais e pessoais?  Planos para se tornar um Master of Wine?  Quais são seus planos?  Conhecer novas regiões?  Novos estilos de vinho?
Para falar a verdade, apesar de gostar de ler bastante, me informar, nunca fui CDF (termo velho né haha) e tenho pouca disciplina para estudos, apesar do tema ajudar eu acabar lendo bastante sobre ele.  Por esse motivo, sei que o Diploma já é um passo que nunca tinha imaginado chegar, por exigir toda essa disciplina.  Hoje não passa na minha cabeça ir para um MW, além de exigir um investimento que acho que não valeria a pena para mim.  As vezes com tanto estudo e certificação vemos o vinho de uma forma muito técnica, acadêmica e perde o sentido da parte hedonista do negócio.  Quero poder parar mais para curtir o vinho e isso leva muito em conta a parte de viajar, que é onde mais aprendo e tenho paixão por viagem.  Outro projeto é produzir um vinho próprio, quem sabe esse ano já tenha alguma novidade.

A área de cursos de vinhos parece ter uma demanda cada vez mais crescente.  Muitas pessoas têm buscado mais conhecimento, seja por paixão ao vinho ou mesmo para desenvolvimento profissional.  Que conselhos você daria para quem quer trabalhar na área de vinhos?  E para os novos Sommeliers?  Que futuro você vê para a profissão no Brasil?
O conhecimento é infinito! Nunca ache que sabe tudo e nunca ache que sabe mais que o outro. Aprendo coisas novas dando aulas de nível básico.  Conheça de A-Z, não conheça só rótulos caros, não peça somente o vinho “top” na degustação. A litragem é muito importante.
Com a proliferação da internet tome cuidado com cursos, pessoal que faz um curso básico de vinho já sai dando aula por aí, vejo muita informação errada sendo passada busque pessoas reconhecidas, certificadas, escolas conceituadas ou leia livros recomendados.
Não veja o trabalho com vinho como glamour, com uma profissão superstar. Você vai trabalhar carregando muita caixa, contando vinhos em adegas apertadas, vai ficar em pé por horas e horas e você vai estar lá para servir, não para aparecer e falar mil informações desnecessárias sobre quem você conhece ou onde visitou.  Eduque o necessário e sem ser pedante.
E muito importante: Beba com moderação!

Talvez pelo fato de ser um experiente professor, as respostas do nosso entrevistado são claras, objetivas e assertivas.  Esbanja conhecimento, com uma visão concisa de negócios e do mercado de vinhos, tanto local quanto internacional.

Chega a ser um caso de estudos muito interessante, de desenvolvimento e capacitação profissional, além de servir de inspiração para uma miríade de profissionais que hoje estão procurando novas formas de desempenhar suas funções. 

Porque é fato …  nunca os profissionais da Sommellerie tiveram um desafio tão grande como o que estamos vivendo hoje.

Espero muito que a história do Eduardo Araujo sirva de inspiração a tantos profissionais, empresários e amantes do vinho.

Até a próxima …

Serviço:
Cellar Vinhos: cellarvinhos.com
Telefones: (11) 2769.8843 / 2768.8846
Instagram: @cellarvinhos
Carlos Eduardo Mazon
Consultor Independente de Vinhos
Sommelier ABS-SP | WSET 3 | EVP | FWS

7 comentários em “Nova Geração de Sommeliers – Eduardo Araujo

  1. Belíssima entrevista. Wow, mas que trajetória essa do Eduardo. O cara já atuou em quase todas as frentes do setor (exceto na produção, mas pelo jeito isso é por ora). Parabéns Mazon pela entrevista, Eduardo pela carreira e Rodrigo Sitta por manter um Blog com conteúdo tão rico. Um grande abraço a todos

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