Olá,
E não é que janeiro de 2022 já se foi?
Então já é hora de abrir nossa coluna mensal mais tradicional, com os melhores vinhos do mês, para o ano de 2022.
E esse mês foi recheado de grandes vinhos franceses, principalmente pelo evento de aniversário do nosso autor Fernando Procópio, que será melhor relatado por aqui em um Post muito especial sobre o Château Pape Clement e seus grandes vinhos.
Mas antes de conferir a lista do mês, vale repassar nossas escolhas e indicações de dezembro e dos melhores vinhos do ano passado:
+ Top 15 Vinhos 2021.
+ Top 20 Vinhos – Dezembro 2021.
Top 12 melhores vinhos do mês:
1. Pessac-Léognan 2009, Château Pape Clement, França – na minha opinião superior ao 2010 (100 pontos RP), abrir.
2. Mille e Una Notte 2011, Donnafugata, Itália – abrir ou guardar.
3. Larose Red Blend 2010, Stonyridge Vineyard, Nova Zelândia – que vinhaço, abrir ou guardar.
4. Pessac-Léognac Blanc 2006, Château Pape Clement, França – abrir.
5. Brut Rosé Champagne N.V., Billecart-Salmon, França – abrir
6. Pintia 2012, Vega-Sicilia, Espanha – abrir ou guardar.
7. Toknar 2011, Von Siebenthal, Chile – abrir ou guardar.
8. Alae 2015, Las Perdices, Argentina – abrir ou guardar.
9. Gran Reserva 904 2005, La Rioja Alta, Espanha – abrir.
10. Reserva 2016, Marquês de Riscal, Espanha – guardar.
11. Viñedo Los Cerezos Malbec 2016, Salentein, Argentina – guardar.
12. Vineyard Collection Cabernet Sauvignon 2012, Asara Wine Estate, África do Sul – abrir.
Top 3 custo x benefício do mês:
1. Syrah Prestige Old 2011, Carta Vieja, Chile – na casa Sagres por R$ 80.
2. 21 Gables Cabernet Sauvignon 2014, Spier, África do Sul – no Horti-fruti Oba por R$ 150.
3. Los Haroldos Malbec Estate 2018, Família Falasco, Argentina – na Sonoma por R$ 110.
Top 5 indicações do mês:
1. Montfleury Pinot Noir Rosé 2021, Cavas Weinert, Argentina – uvas 100% PN de Gualtallary, de um vinhedo situado à 1500 msnm no Vale do Uco. Vinhedo de clones 777 (60%) e 115 (40%) vinificado em duas partes. Metade do vinhedo é colhido na última semana de janeiro, maturação como base espumoso, alta acidez e baixa concentração de açúcar. Fermentada a 14 C como branco. Segunda metade colhida na última semana de fevereiro, alta maturação fenólica e de açúcares (14.5% álcool potencial).
2. D.V. Catena Blanco Histórico 2019, Catena Zapata, Argentina – uvas de Agrelo, Lujan de Cuyo, corte de 60% Semillon e 40% Chenin Blanc. Apenas 35% do vinho envelhece por 9 meses em barricas de carvalho francês de segundo e terceiro uso sobre as borras e mais 9 meses de estágio em garrafa com 13,5% de graduação alcoólica.
3. Reserva Vinhas Velhas 2018, Quinta do Crasto, Portugal – conforme Tomás Roquette nos contou durante a gravação, a safra 2018 é espetacular e na opinião dele é uma das três melhores safras produzidas até hoje. Na minha opinião, está entre as duas melhores com grandes possibilidades de chegar a primeira em alguns anos.
4. Vik A 2012, Viña Vik, Chile – difícil achar um custo x benefício parecido com esse corte chileno de 5 uvas, de uma das melhores vinícolas do Chile, na minha opinião. Safra 2012 é a melhor que já provei e está em ótimo momento para abrir.
5. Premium Cabernet Sauvignon 2012, Don Abel, Brasil – quase 10 anos em garrafa e está totalmente integro. Um ótimo exemplar brasileiro que ganha muito com a guarda.
Bons vinhos a todos!!
Quantos vinhos bons. Muito curioso para ver no futuro se avaliarão as safras 2009 e 2010 em Bordeaux como similares ou até melhores que as míticas 82 e 61. Boa dica do Quinta do Crasto vinhas velhas 2018, vou atrás1
Abraço
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Li a sua resenha e conversei com um enófilo Português sobre a qualidade da safra 2018 do Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas, e ele recomenda MUITO essa safra. Ele deixou no ar que os vinhos “Vinha Maria Teresa” e “Vinha da Ponte” 2018 não foram lançados, mas que os vinhos desses vinhedos “podem” ter sido engarrafados com outro rótulo…
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Vou perguntar ao Tomás Roquette. Mas tem essas duas garrafas (2018) na Winemag.
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Mateus como eu imaginava essa informação não está correta. Inclusive o Maria Teresa já está disponível.
Informação do Tomás Roquette
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